Como eu gostava de poder ser controlada por um homem.
Tipo, chegar a um bar ele me ver (eu topar é claro) e o homem não deixar de olhar para mim. Mas este homem seria diferente de todos eles. Decidido levantar-se-ís do seu lugar, dirigir-se-ía a mim e apresentar-se-ía a mim. Em vez de conversar, ou perguntar se queria alguma bebida, não... Ele não faria isso.
Apenas segurava a minha mão, puxava-me e levava-me fora desse bar, sem que eu dissesse alguma coisa aos meus amigos... Punha-me no carro dele e levar-meía à casa dele. Lá na casa dele, ficava a olhar para mimsem dizer uma única palavra, só e, a apenas a me despir com o olhar.
Eu olharia para ele e sem uma única palavra começaria a me despir. Lentamente, a fazê-lo sofrer para que aquela peça de roupa caísse mais depressa. Nua olharia para ele, como um convite a lhe proporcionar que ainda era o princípio de algo doido que iria acontecer.
Ele não viria com alguma pressa brutal de fazer sexo comigo. Apenas me rondaria, tipo, como a apreciar uma escultura da bela arte. Depois com as mãos começaria a tocar o meu corpo. Primeiro a cara. Suavemente percorria as mãos pela minha cara, como se fosse um cego e quisesse decorar através do toque dos dedos o toque da pele da minha cara.
Gentilmente ele sorria. As mãos dele já não percorriam a minha cara, percorriam os meus ombros, e devagar começou a descobrir que a "estátua" não era de mármore mas sim algo que se arrepiava e suspirava por mais pois ele já me estava a tocar no peito. Suavemente e muito devagar começou a passar as mãos pela minha barriga só que em vez de ir para onde eu queria, rondava à minha volta e tocar-meía nas costas como fosse uma pena. Pondo-me doida de desejo.
Só que agora é a vez dele. Eu parada veria ele despir-se. Também devagar, a dar um ar de tortura como se fosse muito chato estar a se despir. Nú olhar-me-ía apenas. Abraçava-me. E de repente comecei a sentir os beijos dele. Doces, quentes, suaves, de quem não tinha pressa de ir a algum lado.
E, sem pressas nenhumas, levar-me-ía ao colo até ao quarto. Suavemente me poria na cama e sem dar ares que iria fazer alguma coisa ele punha a boca dele no sitio em que eu já estava a desejar à já algum tempo. E sinceramente eu ficaria doida! Completamente excitadíssima! E, sem eu dar por isso me penetraria. Primeiro devagar, muito devagar, a apreciar o vulcão que estaria a flamejar, quente com a sua lava...
Mas depressa ele começaria dando um ar de, eu vou acabar, mas não. Isso ele não faria. Apenas faria isso constantemente dando-me um prazer inesquecível e a sentir que queria era mais. Muito mais. Ele de repente pararia e olhava para mim, como que a dar a entender que ainda muita coisa viria. Devagar saíria e quando entrava no quarto trazia um lenço de seda e me cobriria os olhos...
Lentamente começava tudo de novo... Ora mais lento, ora mais violento...
Escrito a 22 de Dezembro de 1996
(estou já cheia de calor só de pensar nesta fantasia!